PROTEJA O SEU MAIOR ÓRGÃO: A PELE

O melanoma é o tipo de cancro da pele mais grave. Anualmente, em Portugal, surgem cerca de 700 novos casos de melanoma maligno, correspondendo a um rácio de oito em cada 100 mil pessoas que desenvolvem esta doença.
A pele tem duas camadas principais - a epiderme e a derme - e é o maior órgão do corpo: protege-o do calor, da luz do sol, de feridas e de infecções, ajuda a regular a temperatura corporal, armazena água e gordura e, ainda, produz vitamina D.
O melanoma tem origem nas células da pele, os melanócitos. Os melanócitos produzem melanina, o pigmento que dá à pele a sua cor natural. Quando a pele é exposta ao sol, os melanócitos produzem mais pigmento, fazendo com que a pele bronzeie, ou seja, escureça. Por vezes, surgem umas proeminências de grupos de melanócitos e de tecido circundante, chamados sinais. Estes são muito comuns, e a maioria das pessoas tem 10 a 40 sinais. O melanoma surge quando os melanócitos (células pigmentares) se tornam malignos.
Ninguém sabe as causas exactas do melanoma. Muitas vezes, o médico não consegue explicar porque é que uma pessoa desenvolve melanoma e outra não. No entanto, a investigação demonstra que determinados factores de risco aumentam a probabilidade de uma pessoa vir a desenvolver melanoma.
Dos vários sintomas de alerta, e uma vez que não existem causas exactas e precisas, devem estar atentas as pessoas que apresentem um número de sinais superior ao comum, que tenham história familiar de melanoma, pois, por vezes, o melanoma ocorre em várias pessoas da mesma família, ou indivíduos que tenham sofrido queimaduras solares graves. A exposição solar, muito apreciada e gozada nesta época do ano, deve ser feita moderadamente e com os maiores cuidados, pois esta é uma das maiores causas de desencadeamento deste tipo de cancro cutâneo. As queimaduras solares, mesmo que já tenham ocorrido há muito tempo, podem vir a desencadear mais tarde problemas de pele, daí que a protecção solar é fulcral para reduzir este risco.
Com a idade vão surgindo também mais sinais na pele, pelo que se deve estar particularmente atento à faixa etária mais idosa.
Se acha que tem algum sinal que inspire mais cuidado, ou que tem mudado de cor e de forma ultimamente, não esteja à espera. Consulte o seu médico de família ou um dermatologista. Nada melhor do que a opinião de um especialista para tirar as suas dúvidas. É importante ter a noção bem presente de que, no melanoma, o diagnóstico precoce é essencial!
E, afinal, "mais vale prevenir que remediar".



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