OBRAS NA FREGUESIA

Já se encontram concluídas as obras de requalificação do adro da igreja do Souto, obras estas que em muito contribuíram para dar uma nova imagem ao lugar sede da freguesia. A construção dos muros foi inteiramente da responsabilidade da Comissão da Igreja do Souto e, os arranjos da zona envolvente dos mesmos foram da responsabilidade da Junta de Freguesia.
Queremos realçar esta iniciativa da Igreja porque sem ela, a renovação deste espaço, que a todos nos enche de orgulho, não seria possível.
Para além do embelezamento do lugar, este novo espaço irá proporcionar, como toda a certeza, bons momentos de lazer aos da terra e a todos os que por lá passarem.
Também no mês de Outubro o Conselho Económico paroquial deu início à resolução de um problema que já se vinha arrastando há largos anos. Trata-se da residência paroquial. Tal como lhe compete, a Junta de Freguesia não podia ficar indiferente à iniciativa. Não pela solução tomada, pois a junta não tomou, e em nosso entender não deve tomar, posição sobre esta questão, mas sim pelo facto de finalmente se ver a criação de condições de habitabilidade dignas ao pároco. Por isso, deixamos uma palavra de incentivo a este Conselho Económico, manifestando a nossa disponibilidade para com eles colaborar, sempre que para tal sejamos solicitados e dentro das nossas limitações.
Dentro em breve vamos dar início à construção do armazém da Junta, que será construído no terreno do poço da fonte, no Souto. Trata-se de um equipamento que identificamos como sendo de extrema necessidade, pois presentemente não temos um lugar seguro para guardar materiais e os nossos equipamentos. Desta forma, esta será mais uma obra que, para além do benefício para a Junta de Freguesia, trará mais-valias para todos.

VALE DA PEDRA EM FESTA

Realizam-se nos dias 31 de Outubro, 1 e 2 de Novembro as festividades no Vale da Pedra, em honra do Senhor Jesus dos Aflitos.
Nestes festejos, tão tradicionais da freguesia, o programa promete ser bastante variado. Na sexta-feira, primeiro dia de festa, pelas 19h30, haverá missa solene pelas intenções dos contribuintes para a festa do lugar. Mais tarde, a animação toma lugar com noite dedicada aos jovens e com a actuação de três bandas: Monomonkey, Riffhaze e No Sweat.
Para o sábado, dia 1 de Novembro e feriado nacional, está prevista a chegada da Banda Filarmónica Nossa Senhora da Piedade, de Monte Redondo, para recolha dos andores e ofertas dos lugares. Pelas 13h00 dar-se-á a celebração solene em honra do padroeiro, Senhor Jesus dos Aflitos, seguindo-se a procissão. A boa disposição promete reinar ao longo da tarde com a actuação do Rancho Folclórico “Moncarapacho”, com a tradição inconfundível do folclore algarvio, e a actuação do grupo de cantares “O choro da Nora”. A noite promete grande animação, ao som do grande espectáculo musical da banda “Hi-Fi” e, às 23h00, um espectáculo de fogo-de-artifício dará por finalizado mais um dia de festejos.
No último dia, domingo, dia 2, o Rancho Folclórico da A.S.R.C. de Pouca Pena, Soure, sobe ao palco pelas 15h00 e, uma hora mais tarde, segue-se a animação mais estudantil com a actuação da tuna académica de Leiria “Instituna”. Às 17h30 é a vez da actuação de “Big-Jovem”. Para animação musical noite dentro, o espectáculo está a cargo da banda musical “Ira”.
Para estes festejos a Comissão de Festas assegura, como já vem sendo habitual, serviço de bar e restaurante.

PORTUGAL ESTÁ A FICAR OBESO

A obesidade é, sem dúvida, o flagelo que mais afecta (e afectará) a saúde da população, em Portugal, em pleno século XXI. Segundo o estudo “Estilos de Vida: Impacto da Obesidade em Portugal”, realizado entre Abril e Maio deste ano, um terço da população portuguesa tem excesso de peso e 60,9% das mulheres são mesmo obesas.
O inquérito, realizado a 800 portugueses, revela que a população acima dos 55 anos é mais afectada pelo excesso de peso e pela obesidade. As domésticas e os reformados são apontados como os novos obesos, uma vez que 65,3% e 66%, respectivamente, sofrem de excesso de peso ou de obesidade.
Contudo, os habitantes do Centro Litoral e da Grande Lisboa são os que mais procurar combater o excesso de peso. Segundo este mesmo estudo, tanto os lisboetas (59,2%) como a população dos distritos de Aveiro, Leiria, Santarém e da parte do litoral de Coimbra (45,3%) optam por fazer uma alimentação equilibrada e mais cuidada para evitar o excesso de peso.
Os (maus) hábitos da população são os verdadeiros responsáveis por estes resultados. Para mais de metade dos inquiridos (51%), e de uma lista de 18 opções, ver televisão é o principal passatempo.
Para além das ocupações de tempos livres, dois de entre muitos factores que conduzem ao peso excessivo são a falta do pequeno-almoço e a falta de prática de actividade física. A maioria da população não sabe que o facto de não tomarem o pequeno-almoço conduz ao aumento de peso, pois às horas de sono somam-se mais algumas horas em se permanece de estômago quase vazio, o que leva a que a refeição seguinte seja mais calórica.
Por outro lado, a inactividade física, e segundo este mesmo estudo, é apontada por 61,4% dos inquiridos como prática corrente. Contudo, os homens são mais predispostos para se mexerem do que as mulheres, 51% contra 39,7%, respectivamente.
Das poucas actividades físicas praticadas, andar a pé e fazer caminhadas estão entre as actividades privilegiadas (56%), sendo que as justificações mais apontadas para a inactividade física são a falta de tempo (44,6%) e a preguiça (28%).
Paralelamente, e não menos importante, 61% não faz nada para evitar o excesso de peso, por considerar que não precisa ou “está bem assim” (77%).
Segundo dados da Plataforma de Luta Contra a Obesidade, também as crianças estão, cada vez mais, a padecer deste problema. Estima-se que uma em cada três crianças sofra de excesso de peso ou de obesidade, o que pode conduzir à formação de adultos nas mesmas circunstâncias.
Este inquérito, que teve como população em estudo 800 indivíduos do Continente com mais de 15 anos, foi feito pela empresa de estudos de mercado GfK Metris, para o Movimento Energia Positiva, uma iniciativa da Galp Energia conjuntamente com a Plataforma de Luta Contra a Obesidade, da Direcção-Geral de Saúde.

FESTA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS

Em honra de Nossa Senhora dos Remédios, o lugar de Arroteia vai estar em festa já no primeiro fim-de-semana de Dezembro. Serão três dias – 6, 7 e 8 – de muita festa e animação em honra da padroeira do lugar.
Logo no sábado, dia 6, haverá muita animação musical com a actuação do grupo “Musical Oxigénio” e, por volta da meia-noite, a banda de garagem “Red House View” tomará o seu lugar no palco. No domingo haverá missa solene, às 12h00, e os jogos tradicionais tomarão conta da tarde. Também durante a tarde de domingo, às 15h30, as tradições sobem ao palco por um grupo bem conhecido na freguesia: o Rancho Folclórico Estrelas das Várzeas. Já à noite, mais concretamente às 20h00, o duo musical “Virgílio Pereira e Manuel Ribeiro” actuam nestas festividades e, à meia-noite, seguem-se a banda “Bairro dos Castiços”. No dia 8, feriado nacional, a organização de festas de Arroteia promete fechar em beleza. A chegada da filarmónica Nossa Senhora da Piedade está prevista para as 10h00 para a recolha de andores do lugar. Duas horas mais tarde prossegue a missa solene em honra da padroeira, seguida de procissão e, ainda durante a tarde, haverá lugar para a actuação do Racho Folclórico Velhas Guardas da Carreira. Para encerrar em beleza, o duo musical “Zé Café e Guida” animarão a última noite de festa.
A comissão de festas convida a todos a passarem por estes festejos, bem como pelo bar e restaurante que estarão ao serviço durante estes três dias.

PREVINA-SE, PELA SUA SAÚDE!

Com a chegada do Outono, e as alterações climáticas que se fazem sentir como é natural da época, chega também a altura de prevenir os malefícios que, habitualmente, surgem. A gripe é um deles.
A gripe continua a ser, para o comum dos cidadãos e também para muitos profissionais de saúde, uma doença banal e sem grande importância. Tal ideia é contrariada pela história da doença ao longo dos séculos e, actualmente, pelos dados epidemiológicos sobre a sua morbilidade e mortalidade. Em contrapartida, é também uma doença que pode ser prevenida através da vacinação.
Assim, aconselha-se a vacinação, preferencialmente no Outono, às pessoas consideradas em alto risco de desenvolver complicações pós-infecção gripal, nomeadamente:
- Pessoas com 65 ou mais anos de idade, particularmente se residentes em lares ou outras instituições;
- Pessoas residentes ou com internamentos prolongados em instituições prestadoras de cuidados de saúde, independentemente da idade (ex: deficientes, centros de reabilitação);
- Pessoas sem-abrigo;
- Todas as pessoas com idade superior a 6 meses, incluindo grávidas e mulheres a amamentar, que sofram das seguintes patologias: doenças crónicas cardíacas, renais, hepáticas ou pulmonares (incluindo asma); diabetes mellitus ou outras doenças metabólicas; outras situações que provoquem depressão do sistema imunitário, incluindo medicação (ex: corticoterapia) ou infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) e cancro;
- Crianças e adolescentes (dos 6 meses aos 18 anos) em terapêutica prolongada com salicilatos e, portanto, em risco de desenvolver a síndroma de Reye após a gripe.Aconselha-se, ainda, a vacinação às pessoas que podem transmitir o vírus a outras consideradas de alto risco, (enumeradas anteriormente, mesmo que tenham sido vacinadas) ou que estejam em risco acrescido de contrair a doença como é o caso de pessoal dos serviços de saúde e de outros serviços com contacto directo com pessoas de alto risco, pessoal dos serviços de saúde que trabalha em hospitais e que tenham contacto directo com doentes internados e coabitantes (incluindo crianças com mais de 6 meses de idade) de pessoas de alto risco.
Pode ainda ser ponderada a vacinação de outras pessoas ou grupos que, por analogia com os acima mencionados, se considerem em igual risco de contrair e/ou transmitir a gripe.Mas, como em qualquer medicação que se tome, existem contra-indicações. Desta forma, a Direcção- Geral da Saúde menciona como contra-indica a tomada da vacina da gripe a pessoas que tenham antecedentes de reacção grave a uma dose anterior da vacina, bem como a pessoas que façam alergia ao ovo.
Tal como é visível, não se recomenda, portanto, a vacinação da população em geral, uma vez que as formas graves da doença se observam principalmente entre pessoas de idade ou debilitadas por afecções crónicas. Contudo, é ainda de referir a importância de se aconselhar com o médico assistente antes da tomada da vacina.
No Centro de Saúde do Souto da Carpalhosa, já está definido o horário para a tomada da vacina da gripe. Assim, se se encontra num dos grupos de risco acima mencionados, não perca mais tempo e corra para a prevenção. Dirija-se ao seu Centro de Saúde à segunda e à quinta-feira, das 14h00 às 16h00, para a tomada da vacina da gripe.
E como diz o povo, “mais vale prevenir que remediar”.


Fonte: Direcção-Geral da Saúde

RANCHO SOPROU 31 VELAS

O Rancho Folclórico Juventude Amiga de Conqueiros comemorou mais um aniversário. A festa para comemorar os 31 anos deste grupo foi assinalada com um Festival de Folclore que decorreu nos dias 10, 11 e 12 de Outubro.
Os festejos deste grupo folclórico abriram com a animação musical da banda “Bairro dos Castiços”. No sábado, dia 11, a festa continuou com a realização de jogos tradicionais e, à noite, foi a vez de dançar um pouco ao som do organista Bruno Ricardo.
Mas, o destaque destas comemorações era, sem dúvida, o Festival de Folclore, propriamente dito. Este decorreu no domingo, último dia de festejos e contou com a participação de vários ranchos e grupos, nomeadamente, o Rancho Folclórico de Alferrarede a Velha (Abrantes), o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Vila Nova de Mil Fontes (Alentejo), o Rancho Folclórico e Etnográfico Montemorense (Montemor-o-Novo) e, como não poderia deixar de ser, o grupo aniversariante, o Rancho Folclórico Juventude Amiga de Conqueiros. Neste último dia houve, ainda, uma missa solene por intenção de todos os elementos já falecidos. À noite, e para encerrar estes dias festivos, a acordeonista Naty encerrou o fim-de-semana.

BAILES EM NOVEMBRO

No mês de Novembro o Souto da Carpalhosa vai ser brindado com dois bailes para animar as noites de sábado à noite. A organização destas noites animadas cabe ao Rancho Folclórico e Etnográfico de Souto da Carpalhosa e o primeiro baile realizar-se-á já no dia 8 de Novembro. Para esta noite está programada a animação musical com Virgílio Pereira e Manuel Ribeiro. O inicio do baile está agendado para as 21 horas e terá lugar na sede do rancho. Mais para o final do mês de Novembro, mais concretamente no dia 29, realiza-se mais um baile, também com inicio para as 21 horas e no mesmo local, mas desta vez com a animação do duo Irmãos Tarau. O Rancho Folclórico e Etnográfico de Souto da Carpalhosa convida a todos a irem à sede para um pezinho de dança nestas noites que prometem ser muito animadas.

INAUGURADO AJARDINAMENTO JUNTO À IGREJA

No dia 5 de Outubro foi inaugurado o ajardinamento envolvente à Igreja do Souto. Com cerca de 60 pessoas presentes no largo da Igreja, a obra foi inaugurada com a presença de convidados ilustres, nomeadamente a presidente da Câmara Municipal de Leiria, Isabel Damasceno, e a vereadora Isabel Gonçalves. Agora, já é possível ver de longe a Igreja da freguesia.
Após uma pequena visita à volta da Igreja para se ver a conclusão da obra, tomou a palavra o pároco da freguesia, Pe. José Baptista, que desde congratulou o lugar pelo resultado da obra. “Dá gosto ver da auto-estrada o nosso espaço de Igreja”, afirmou. O pároco salientou também a importância de “preservar para manter o belo” e para ter sempre um espaço agradável para que se possa descansar. Por fim, aproveitou ainda para agradecer a todos os que colaboraram com a iniciativa: Câmara Municipal de Leiria (CML), Junta de Freguesia do Souto da Carpalhosa e Comissão da Igreja.
O engenheiro Noé, responsável pela obra, tomou a palavra e referiu que este foi um dos poucos projectos em que viu “sinergias para a edificação da obra”. Para o representante da equipa de projectistas, “o Souto vai continuar a ser beneficiado com uma obra com realce para a terra”.
Também o nosso presidente de freguesia, José Carlos Gomes, salientou a “conjunção de esforços para a realização desta obra”, num projecto em que todos estiveram de mãos dadas para a sua concretização. “A obra nasce, a obra fica”, rematou.
Por fim, foi a vez de Isabel Damasceno deixar algumas palavras nesta data. “É com muito gosto que aqui estou a assistir aos arranjos à volta da Igreja. É com pequenas obras que são vão construindo as comunidades”, afirmou a presidente da CML, referindo ainda a “melhoria significativa do centro do Souto”. “Este espaço estava abafado”, disse.
Para Isabel Damasceno, a equipa projectista estava de parabéns pelo resultado conseguido, e era a hora de “felicitar a ousadia da ideia e o resultado da obra”.
Agora, para que o arranjo fique completo, estão só em falta os bancos de jardim, para que, comodamente, aquele espaço, enquanto centro cívico, possa ser melhor aproveitado. Tal como Isabel Damasceno referiu, “quando tivermos banquinhos ficará bem melhor”.
Para dar continuidade à festa, no fim da visita à obra e das palavras proferidas, houve tempo para convívio com um porco no espeto que reuniu a freguesia.



Opiniões


Esta obra é uma mais-valia para todo o Souto e, claro está, para a paróquia. São coisas bonitas como esta que acabam por encher a alma. Atravessamos um momento de crise e precisamos de coisas que embelezem e nos dêem algum ânimo.



Isabel Santos, Picoto





Isto está muito bonito, muito mais alegre. Estava muito isolado, não se via a nossa igreja. Agora sim, está bonito. Só faltam mesmo uns banquinhos para ficar ainda melhor. É importante que este tipo de iniciativas não pare.



João Clara Duarte, Souto da Carpalhosa






SOUTO JÁ TEM OLEÃO

Oleão. É esta a nova palavra que os habitantes da freguesia do Souto podem agora juntar ao dicionário da reciclagem. O oleão é o ponto de recolha de óleos alimentares de uso doméstico que agora está ao dispor de qualquer habitante da freguesia.
O objectivo é evitar que a população continue a utilizar o esgoto como vazadouro para este tipo de resíduos, uma prática em nada ecológica. Muitos não sabem, mas quando o óleo é derramado no esgoto, muitas das vezes tem como destino as estações de tratamento de águas residuais que não se encontram preparadas para tratar este tipo de resíduos.
O ponto de recolha, um recipiente de plástico laranja, encontra-se por detrás da sede da Junta de Freguesia do Souto da Carpalhosa. No oleão, bem como no cartaz que se encontra junto a este, estão explicados quais os passos, simples, a dar para a deposição dos óleos neste recipiente.
Assim, e tal como explica a Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos da Câmara Municipal de Leiria, o primeiro passo é colocar o óleo usado e frio dentro de um recipiente destinado a armazenar os óleos alimentares usados em casa. Tal como o oleão, existem uns recipientes apropriados para o armazenamento de óleos usados em casa que têm um crivo (passador) e uma tampa de rosca. O óleo deve ir para reciclar o mais limpo possível, para facilitar o tratamento de limpeza. Por isso, o garrafão apropriado para armazenar os óleos em casa tem um crivo, para filtrar as partículas maiores.
Posteriormente, quanto tiver o recipiente cheio, é só deslocar-me ao oleão e despejar, cuidadosamente para não verter, o resíduo. Por fim, é só levar o recipiente que levou o resíduo – atenção para não deixar no local – e voltar a encher.
O desfecho para estes óleos usados prende-se com a transformação dos resíduos em biocombustíveis (biodiesel), um combustível que permite reduzir as emissões com efeito de estuda, e é ainda utilizado em indústrias químicas (para fabricar sabão, detergentes, lubrificantes, tintas, graxas).
Não se esqueça: valorize os óleos alimentares usados e ajude o ambiente.

OBRAS JÁ ARRANCARAM

A casa paroquial do Souto da Carpalhosa está já em construção. Por iniciativa do Conselho Económico – constituído por um representante de todas as igrejas da paróquia – as obras de que há muito se falava na freguesia iniciaram este mês.
O NOTÍCIAS DA FREGUESIA foi falar com o pároco do Souto da Carpalhosa, Pe. José Baptista, a propósito de uma obra que não tem gerado consenso entre a população.
Durante esta conversa, que decorreu na sede dos escuteiros do Souto, local onde agora é o ponto de encontro com o pároco, foi desde logo confirmada a possibilidade que chegou a ser equacionada de construção de uma nova casa paroquial e recuperar a já existente com o intuito de se tornar um museu. Contudo, impôs-se a questão de quem iria reconstruir esta obra e, segundo adiantou o pároco, “a casa estava em condições que a tornariam difícil de manter e um museu não se sustenta a si próprio”. Por outro lado, o Pe. José Baptista referiu ainda a necessidade de a igreja do Souto ser “desafogada”, uma vez que a casa paroquial se encontrava muito perto desta. O nosso pároco referiu também que havia a possibilidade de construir uma casa nova mais afastada, mantendo a antiga, contudo, “a prioridade seria a construção da casa nova e, enquanto se fazia a mesma, a velha acabaria por cair”. “Mais ano menos ano a casa acabaria por cair e, por consequência, a outra ficaria desenquadrada”, afirmou.
Com a construção desta obra, que já está em marcha, a casa paroquial recua cerca de oito metros, libertando a área envolvente à igreja, e permitindo, ainda, que no futuro de construa um centro pastoral, com salas de catequese, enquadrado num plano que mantenha um espaço aberto em redor da igreja e que, por outro lado, defina um espaço de “adro” bem delimitado.
A característica que destaca esta nova casa, prende-se com a possibilidade de vir a permitir que, num mesmo espaço, se possam juntar e albergar vários padres da mesma vigararia. Esta forma de viver em comunidade será também uma resposta que se pretende dar face à falta de vocações sacerdotais, uma realidade cada vez mais presente no seio da Igreja. “Esta será também uma solução mais viável. Se houver três ou quatro padres a viverem em conjunto, é uma casa só que se tem de sustentar”, afirmou, para além de que a nossa paróquia é um espaço central na vigararia.
Porquê agora? Tal como se sabe, a obra em causa já era discutida há muitos anos, no entanto, foi por mão do actual Conselho Económico – que está representado até ao final do ano – que se decidiu pôr a obra em curso. “Ou era agora ou depois perdia-se. As pessoas desanimavam”, afirmou o Pe. José Baptista. Questionado sobre a previsão de conclusão da obra, a resposta foi clara e simples: “quanto mais depressa, melhor”. “Acredito que não deva levar muito tempo, mas como é óbvio, também só se pode ir fazendo conforme as possibilidades”, rematou.
Sobre a reacção que se tem sentido por parte da população, o nosso pároco afirmou que o apoio é muito grande, pois as pessoas sentem que a obra “é para toda a comunidade”. Contudo, sobre quem se manifestou contra a construção da nova casa e era a favor da reabilitação da antiga, o pároco afirma que respeita a opinião de cada um mas, “esta era a solução mais viável economicamente. Mas, há uma memória que, por consequência, acaba por se perder”. “Manter-se-ia se justificasse, mas julgámos (o Conselho Económico) não ser esse o caso”, referiu.
Relativamente ao passo que se deu para a construção da casa paroquial, o Pe. José Baptista mostrou-se bastante satisfeito, até porque, segundo ele, este passo “já era mais do que uma necessidade”.
Agora, e durante o decorrer das obras, a sede dos escuteiros do Souto é o ponto de encontro para quem se quer dirigir até ao pároco. Há muito que a antiga casa não oferecia quaisquer condições. Segundo o Pe. José Baptista as condições eram tais que, para a realização de reuniões, tinha que se recorrer a casa dos vizinhos. “Há algum tempo tive uma reunião com os padres da vigararia e tive de ir fazê-la aqui abaixo a uma casa particular!”, confessou.
“Estou satisfeito porque acho que esta é uma mais-valia tanto para a paróquia, como para o lugar do Souto”, rematou. A obra vai ser totalmente financiada pela Igreja e pela comunidade. Como tal, serão organizadas campanhas e iniciativas para a angariação de fundos para o financiamento de uma obra que, no fundo, é de todos. Para ajudar nesta causa, já houve uma primeira iniciativa, organizada pelo Conselho Económico e que serviu para comunicar o que estava a ser pensado para a realização da obra e, no dia 5 de Outubro, decorreu no Vale da Pedra um almoço de confraternização.



VALE DA PEDRA ORGANIZA ALMOÇO

Com o intuito de angariar fundos para as obras da casa paroquial, o lugar do Vale da Pedra organizou, no passado dia 5 de Outubro, a primeira iniciativa das comunidades para esta causa. Assim, a comunidade do Vale da Pedra realizou um almoço convívio no qual estiveram, segundo um dos presentes, mais de 250 pessoas.
Para além do encontro e do convívio que se proporcionou, foi possível um saldo de 1.513€, fruto do almoço e de um leilão que se realizou. Também o ofertório da missa desse dia reverteu para esta finalidade, tendo rendido 314,60€. Pelo resultado destas iniciativas, foi entregue em Conselho Económico um total de 1.827,60€.

VOZES DA FREGUESIA

Pela construção de uma casa de raiz

A minha opinião é a opinião do Conselho Económico. O estado de degradação daquela casa justificava que fosse abaixo. Caso a casa fosse reabilitada, para além de custos redobrados em comparação com uma casa construída de raiz, dentro de cinco a seis anos já se começariam a verificar estragos de novo.


Rui Crespo, Chã da Laranjeira, (representante do Conselho Económico)

Eu tenho duas opiniões muito concretas: por um lado sou defensor da construção da casa de raiz para melhor localização, uma vez que a casa é recuada. Depois há que ter em conta também a redução de custos, pois segundo estudos que foram feitos, ficaria bem mais barato a construção de origem, e tem ainda de ser considerada a durabilidade: uma casa de raiz dura muito mais do que uma reabilitada. Por outro lado, sou a favor do restauro quando este vai à origem. Gostava que as pessoas tivessem a noção de que o restauro só faz sentido indo à origem, e é importante ter noção dos custos e das condições de habitabilidade que depois iriam haver caso isto se concretizasse.

Carlos Anselmo, Souto da Carpalhosa

Pela reabilitação da casa antiga

O NOTÍCIAS DA FREGUESIA falou com algumas pessoas que se manifestaram, desde o início, contra a construção da casa paroquial de raiz. No entender destas, a casa antiga deveria ser reabilitada para “conservação da memória” de todos e pela “importância” que esta tinha em termos de interesse público. Contudo, nenhum dos ouvidos quis identificar-se publicamente, através do nosso jornal, por considerar que a discussão deste assunto “ já vem tarde porque é uma causa perdida”, como referiu um dos contactados.

QUEIMA DE SOBRANTES AGRÍCOLAS

As alterações legislativas tendo em vista a prevenção de incêndios florestais e o seu deficiente esclarecimento têm levado a que ocorram dúvidas aos cidadãos no que respeita à queima de produtos resultantes da exploração agrícola e/ou limpeza de terrenos. Assim, o Serviço Municipal de Protecção Civil faz saber que a proibição para a realização de queimas de qualquer tipo está estipulada pelo Decreto-lei 124/2006 de 28 de Junho. Aí está definido o período entre 1 de Julho e 30 de Setembro, podendo esta época ser alterada por Portaria pelo Ministério da Agricultura, como foi o caso deste ano, em que tal teve lugar até 15 de Outubro.
Define este mesmo diploma que queimada é o que se refere a queima em superfície e normalmente usada para fins de renovação das pastagens.
Assim, e uma vez que data já extravasa o período crítico, o serviço municipal faz saber que a queima de sobrantes de exploração não carece de qualquer licenciamento e ninguém pode intimar seja quem for a pagar coimas. Fora do período crítico, e desde que não se trate de queimadas – queima em extensão de fenos e infestantes, como silvas e matos em pé – é permitido fazer queima de sobrantes, mas é proibido efectuar, sem licença, queimadas.
Tal como ocorreu este ano, os períodos críticos são sempre informados pelo serviço municipal sempre que existam alterações ao período normal, e desde que exista informação por parte do Ministério da Agricultura.
É desejável que sejam queimados neste período de defesa. Contudo, é de frisar que os proprietários e promotores da queima de sobrantes estão obrigados a montar métodos de protecção para garantir que não causam prejuízos a terceiros.
Por último, o Serviço Municipal de Protecção Civil faz ainda saber que é punível por lei a queima de plásticos e outros produtos poluentes, pelo que deve ser de todo evitada tal situação.

BANDEIRA VERDE PARA O COLÉGIO DE MONTE REDONDO

O Colégio Dr. Luís Pereira da Costa recebeu das mãos de José Archer, presidente da Associação da Bandeira Azul da Europa, na Expotorres, em Torres Vedras, a Bandeira Verde. A Bandeira Verde consiste no galardão que distingue os estabelecimentos de ensino pelas suas boas práticas ambientais.
O Colégio Dr. Luís Pereira da Costa desenvolve, pelo quinto ano consecutivo, o Programa Eco-Escolas, tendo já definido, para este ano lectivo, o seu Conselho Eco-Escolas. Assim, a Câmara Municipal de Leiria, as Juntas de Freguesia, o Governo Civil, um órgão de comunicação social, um representante dos professores, alunos, funcionários e encarregados de educação e entidades ambientais como a SIMLIS, a ENERDURA, a QUERCUS, a VALORLIS, entre outras, integram o Conselho Eco-Escolas.

TRABALHOS DA JUNTA

Durante o mês de Outubro a junta executou diversos trabalhos por toda a freguesia. Assim, desses trabalhos, conta-se a limpeza de ruas dos lugares do Vale da Pedra, Conqueiros e Moita Roda e os trabalhos de conservação da Charneca do Nicho. Para além destas execuções, a junta procedeu ao espalhamento de massa asfáltica bem como ao remate de passeios por diversas ruas da freguesia. Também um trabalho executado durante este mês foi a preparação do terreno da junta para a construção futura de um armazém.

LONGE DOS OLHOS, LONGE DO CORAÇÃO

Depois de quinze dias passados na cidade da Praia, na ilha de Santiago, em Cabo Verde, num contacto muito directo com algumas das pessoas daquela capital de país e sua periferia, em saudosas actividades de escuteiros, vim com uma vontade enorme de fazer uma coisa muito simples como é o poupar água. É evidente que, uma vez regressado ao “nosso mundo”, essa vontade num instante se esfumou porque tudo ficou lá longe dos olhos e, por isso mesmo, também longe do coração. Meninas dos seus tenros oito ou nove anitos com velhos baldes de 20 litros, como esses da tinta, durante duas horas numa fila à espera da sua vez para chegar à fonte. Do seu lado esquerdo uma lixeira onde conviviam galinhas, cães, crianças…
Celebrar um dia mundial da alimentação é, para nós, ouvir dizer que é preciso alimentarmo-nos equilibradamente, sem excessos. O grande problema do “nosso mundo” passa pela obesidade. Para muitos milhões de pessoas um dia desses, se soubessem que existe, seria óptimo que ouvissem dizer que haveria um pratinho de sopa todos os dias para cada um. Diariamente, segundo os “entendidos”, 25 mil pessoas continuam a morrer por questões alimentares e cerca de 900 milhões vivem com menos de 1 euro por dia, muitas delas com nada, por isso se morre de fome.
Poupar água, gasolina, bolos, arroz, energia, lápis, tempo… pode não representar muito na solução dos problemas, mas leva-nos a tomar consciência deles e a pensar que milhões dariam tudo para terem um pouco mais que nada. Lá, em Cabo Verde, a “Ni” aproximou-se de mim e pediu-me uma a T-shirt que eu trazia vestida porque nela estava estampada o seu “nominho” (alcunha) “NY”. Quando lhe disse que estava sebenta, o que era verdade, ela sorriu e respondeu “não faz mal, eu lavo-a”. Não sei imaginar a alegria que manifestou quando lha entreguei. Sei apenas que, vivendo com “uma refeição diária, pelo menos”, como me foi dito, aqueles adolescentes e jovens desfaziam-se de tudo para terem uma recordação nossa ou darem-nos uma sua.
A recordação e comparação destes factos não é, de modo algum, a defesa da ideia de que devemos começar a passar mal para os outros passarem bem, ou a deixar de viver com a dignidade possível só porque os outros não têm essa possibilidade. É apenas a minha lembrança e uma tentativa de tomada de consciência de que tudo, o bem e o mal, faz parte da nossa vida e de que nada é eterno, além de Deus e da vida que nos oferece. Olhemos a Islândia, o melhor país para se viver, até há uns tempinhos atrás, e, agora, na banca rota.
Defendo a ideia de que viver com dignidade passa por viver o melhor possível, mas com a consciência de tudo se ter feito para que os outros assim possam viver também.

Pe. José Baptista

A QUALIDADE VOLTOU!

Parabéns! O nosso jornal cresceu.
São meus, os votos para que continue o caminho que tomou recentemente. Deste modo, destacam-se os prestígios da Junta de Freguesia no campo cultural, social e educativo! Calam-se os ecos da exterminação às vozes que têm direito à palavra! Afirma-se o respeito pela democracia!
O Souto da Carpalhosa merece, e, como tive a oportunidade de o dizer publicamente num dos eventos ocorridos na sede da junta alguns tempos atrás, “a nossa terra possui uma juventude com qualidades que devem ser desenvolvidas, nela devemos depositar confiança, ajudá-la, todavia respeitando o nosso passado!”.
Devemos todos sentir orgulho por este trabalho informativo ao serviço da população, embora não seja fácil. Sabemos e temos consciência sobre o empenho e dedicação necessárias, juntando os gastos da sua elaboração. Contudo, (a opinião é minha), penso que hão-de ser superados. O tempo nos dirá. Certamente, com o tempo as condições modificam. No desenrolar da experiência e competitividade dos elaboradores, hão-de fazer com que se facilitem as tarefas.
Uma vez mais, queria relevar a importância, o significado que tem o nosso jornal junto dos ausentes, daqueles que residem fora da nossa terra, a alegria que manifestam quando lhes chega às mãos este pedaço de papel que fala do Souto, das suas gentes e das actividades. É sempre bem-vindo! Em qualquer ponto do mundo onde se encontrem os conterrâneos, o carinho, o afecto, à terra que os viu nascer, o sentimento por familiares e bens deixados, é sentido da mesma forma, toca-nos o coração, sentimento esse que só quem o vive o reconhece!
Saudade, a palavra portuguesa quase intraduzível, mas bem conhecida de todos os que a vivem e que os olhos não escondem quando o coração se exprime, num permanente abraço ligado a tudo que nos lida!
Mais ainda, através deste elo de comunicação, conhecemos melhor os valores das nossas gentes! Uns e outros, o que fomos, o que somos, podendo dizer igualmente como gostaríamos que fosse.
Parabéns pois, à Junta de Freguesia que sustém este prestigioso serviço, à Ângela Duarte pelo seu empenho e dedicação, e a todos os colaboradores que briosamente participam, sem esquecer a dinâmica iniciativa que teve na sua criação, a D. Laurinda Sobreira, quem espero brevemente ler nas suas colunas.

Albino de Jesus Silva

O DESPORTO EM CRIANÇA

O gosto pela actividade física deve ser desenvolvido, na criança desde tenra idade.
Os pais devem ser os primeiros defensores desta necessidade e desenvolver na criança o gosto pela actividade física. Ela deve fazer parte da educação, tal como a aprendizagem da leitura, da escrita e da linguagem.
Para a criança, a actividade física é um meio de se libertar de algumas pressões (disciplina escolar, obediência), bem como de descarregar a sua agressividade natural.
Por outro lado, a prática regular de exercício físico estimula o crescimento e permite o desenvolvimento harmonioso da musculatura e das principais funções vitais: cardíaca, vascular e pulmonar. A utilização da alimentação será melhor captada pelo organismo, especialmente os açúcares, dos quais as crianças têm, frequentemente, tendência para abusar.
Contudo, é importante não “pressionar” uma criança demasiado cedo, nem forçar a fazer esforços para os quais ela ainda não está minimamente preparada. Antes dos seis anos brincar é o exercício físico ideal, porque a criança ainda não atingiu toda a sua capacidade de auto-controle e de concentração na realização de exercícios motores.
Praticamente todos os desportos podem ser iniciados a partir dos seis a sete anos, desde que não exijam um esforço demasiado e competições intensivas, que provoquem grande desgaste à criança. Como exemplo de actividades desaconselhadas às crianças até aos doze/treze anos deixo aqui alguns exemplos: corridas em zonas de grande altitude, o mergulho, veículos motorizados, boxe… É neste período que a criança está em grande desenvolvimento e o excesso de actividade física e esforço provocarão danos graves na coluna vertebral que neste período se encontra bastante fragilizada. Como actividades muito aconselhadas, temos o futebol, o andebol, o basquetebol e a natação em estilo livre que favorecem o alongamento da coluna.
A criança nunca deve limitar a sua actividade física a um só desporto, por isso, se ela não manifestar qualquer desejo particular, ajude-a a descobrir, primeiro, os desportos onde possa obter mais formação. Não recuse eventuais mudanças, porque as crianças e os adolescentes, na sua maioria, ainda estão a construir a sua personalidade e a definir os seus gostos. Como num adulto a prática do desporto deve ser um prazer e nunca motivo de pressão. Deverá inscrever o seu filho num clube desportivo. Aí aprenderá a dominar, livremente, o seu instinto de poder, a aceitar a supremacia dos outros, a trabalhar em equipa, para um objectivo comum. Enquanto joga, a criança aprende a aceitar os outros, a respeitá-los, a compreendê-los.
Neste início do ano lectivo, muitos clubes tem abertas inscrições para as suas equipas. Inscreva-o e veja como motivará o seu filho quer para os estudos, quer para as actividades familiares.
Seja Feliz! Faça Alguém Feliz!

Gastão Crespo

O LEITOR AGRADECE

É louvável a ideia do Centro Social e Cultural do Souto da Carpalhosa de realizar um almoço convívio entre utentes de todos os níveis no parque de merendas da Charneca do Nicho. Não vou nomear nomes, porque a lista é longa, mas quero elogiar o senhor Pároco do Souto da Carpalhosa pela missa campal para mais de 30 pessoas. Tenham mais iniciativas. Obrigado.
HS

MOURA EMOTION REPETE SUCESSO

No passado dia 11 de Outubro decorreu a terceira edição do festival Moura Emotion. Pela primeira vez o grupo de jovens que organiza este festival trouxe até às Várzeas duas bandas internacionais: os espanhóis “Rosvita” e, vindos directamente do Reino Unido, os “Pulled apart by horses”. O NOTÍCIAS DA FREGUESIA falou com dois dos organizadores, Christophe Patrício e João Ramos, que nos contaram um pouco sobre esta terceira edição e a história do Moura Emotion.
Para estes jovens, esta foi, sem dúvida, a melhor edição do festival não tendo ocorrido “quaisquer incidentes que marcassem a festa pela negativa”.
Nesta edição, a primeira banda a subir ao palco foi a espanhola, de Madrid, “Rosvita”, seguida da banda inglesa. Quanto ao feedback do público, os organizadores são assentes em afirmar que é muito positivo. “As pessoas que assistiram aos concertos adoraram, uma vez que as bandas eram muito enérgicas e tinham uma presença em palco fantástica, já para não falar das músicas, que eram muito apelativas”, defendem os organizadores.
Para organizar estas iniciativas, seis jovens com mais três colaboradores dedicam-se para que corra pelo melhor. “Não é fácil organizar estes eventos visto que temos de dedicar algum tempo e envolvermo-nos a cem por cento para que tudo corra bem”, dizem, mas há algo que ajuda à organização, o gosto. “Gostamos de festas e nos divertir e isso torna tudo mais fácil”.
Quanto ao nome, a explicação é simples. O festival tem sempre lugar no A.C.D.R das Várzeas, ou seja, no campo da Moura. Emotion tem a ver com tudo o que se transmite em cada espectáculo e com os sentimentos que envolvem a organização deste tipo de iniciativas.
O Moura Emotion surge “numa daquelas conversas divagantes a horas tardias” com o propósito de animar o público e ajudar a desenvolver a região musicalmente. Mas, os grandes objectivos passam pelo desenvolvimento de um Festival de Verão e a criação de infra-estruturas para este serviço.
Pelo palco do Moura Emotion, e para além das bandas desta terceira edição, já passaram bandas como “The Wage”, “Sidewalkers”, “Nervo”, “TiMaria” e “No Sweat”.
Para saber mais sobre este festival, é só aceder à página Web www.myspace.com/mouraemotion.

Ó TIA! DÁ BOLINHO?

Sábado, dia 1 de Novembro, é dia de ir tirar o “Pão por Deus”. A origem das comemorações deste, designado pela Igreja Católica como “Dia de Todos os Santos”, é milenária.
É bom ver que, nos dias que decorrem, a tradição ainda se mantém por certos lugares, essencialmente por pequenas aldeias. A nossa freguesia é um caso desses.
Em muitos locais, no “Dia do Bolinho” ou “Pão por Deus”, consoante os usos e costumes, deparamo-nos com crianças, com saquinhas de pano na mão, de porta em porta e pedir o tradicional bolinho. Mas, já são poucos os que dão o bolinho. Agora, ao famoso bolo com frutos secos, tão característico da época, tomou o lugar o dinheiro, os rebuçados, chocolates e todas a goluseimas. linho"o tradicional "de porta-ano na meja CAt
Todavia, o “Dia de Todos os Santos”, encerra em si um outro significado. Para os católicos no dia 1 de Novembro é hábito a ida ao cemitério e aí depositarem flores nas campas dos seus familiares e amigos, já que no dia 2 de Novembro é o “Dia de Finados” e desta forma desejam prestar-lhes a sua homenagem com saudade.

Receita do Bolinho
(para 1 kg de farinha)

Ingredientes:
- 1Kg de farinha de trigo
- 1Kg de abóbora cozida, escorrida
- 250Gr de manteiga
- 600Gr de açúcar
- 1 colher de sopa de canela
- 1 colher de sopa de fermento
- 6 ovos
- Raspa de 1 limão
- Frutos secos Q.B. (nozes, passas, pinhões…)

Numa taça coloca-se a abóbora cozida, ainda morna; junta-se a manteiga e mexe-se bem. De seguida, junta-se o açúcar e bate-se. Partem-se os ovos e batem-se como se fosse para omoleta. Adicionam-se à massa e mistura-se tudo. Depois, aos poucos, junta-se a farinha, o fermento, a canela e a raspa de limão. Amassa-se tudo com as mãos. Finalmente, juntam-se passas e nozes partidas ou outros frutos secos, a gosto.

FUTEBOL E FUTSAL NA CHÃ DA LARANJEIRA

A Associação Cultural e Desportiva Santa Bárbara da Chã da Laranjeira tem abertas inscrições para a formação de duas equipas de futsal. O convite estende-se a todos os meninos e meninas que tenham idades compreendidas entre os 7 e 12 anos, que gostem de futebol e de futsal, e gostassem de competir a nível distrital. Os campeonatos começam já no mês de Novembro. Todos os interessados devem entrar em contacto com o Sr. Laurindo, através do móvel 966 115 494, para saber os dias e horas dos treinos. Outra forma de obter informações será junto do café da Associação.
Aqui fica, também, o calendário dos jogos oficiais, durante o mês de Novembro, da equipa de infantis da A.C.D. Santa Bárbara:
- Dia 1 de Novembro pelas 16h00 - Pavilhão da Junta de Freguesia de Pataias - 1.ª Eliminatória da Taça Distrito de Futsal : Casa do Benfica de Pataias - Santa Bárbara;
- Dia 9 de Novembro pelas 16h30 - Polidesportivo Santa Bárbara na Chã da Laranjeira - 1.ª Jornada do Campeonato Distrital de Futsal : Santa Bárbara - Regueira de Pontes;
- Dia 16 de Novembro pelas 15h00 - Pavilhão do Instituto D.João V no Louriçal - 2.ª Jornada do Campeonato Distrital de Futsal: Louriçal - Santa Bárbara;
- Dia 23 de Novembro pelas 16h30 - Polidesportivo Santa Bárbara na Chã da Laranjeira - 3.ª Jornada do Campeonato Distrital de Futsal: Santa Bárbara - Silveirinha e Claras;
- Dia 29 de Novembro pelas 15h00 - Pavilhão de Santa Eufémia - 4.ª Jornada do Campeonato Distrital de Futsal: Amigos da Ribeira do Sirol - Santa Bárbara