RECORDAR EX-COMBATENTES

A Junta de Freguesia está fortemente empenhada em proporcionar, no decurso deste ano, um encontro de Ex-Combatentes da Guerra do Ultramar. É nosso propósito que este encontro não seja mais do que um momento de convívio entre todos.
Simultaneamente a este acontecimento, queremos também homenagear os que nela pereceram, construindo um memorial onde constem os seus nomes.
Para dar mais brilho a esta iniciativa, queremos fazer uma exposição fotográfica. Desta forma, e de modo a que seja concretizável, pedimos a colaboração de todos – ex-combatentes e familiares - no sentido de nos facultarem, a título de empréstimo, uma ou duas fotografias, para que e com a vossa autorização, seja possível fazermos uma reprodução das mesmas, devolvendo de seguida os originais. A Junta de Freguesia do Souto da Carpalhosa considera esta exposição de todo o interesse, uma vez que irá servir de memória às gerações vindouras.
Para que este encontro seja de facto um acontecimento na freguesia, será necessária a participação de todos os ex-combatentes. Como compreenderão, a Junta de Freguesia não tem conhecimento de todas as pessoas que andaram no Ultramar, solicitando assim que se inscrevam na Junta, sendo portadoras das fotografias - quem as tiver - para a concretização da exposição.
Quanto à data de realização deste evento, oportunamente a junta dará notícias e, qualquer esclarecimento poderá ser solicitado nas nossas instalações.
Depois do SMAS ter colocado nos fontenários a indicação de águas não controladas, temos vindo a ser questionados, com alguma frequência, se houve alteração na sua qualidade. A junta informa que se tratou de um procedimento administrativo, da parte daquela entidade, uma vez que é quem tem a responsabilidade no abastecimento de água e de garantir a sua qualidade. Pensamos que a qualidade da água se mantém inalterada. Contudo, e para ficarmos tranquilizados, vamos mandar realizar análises à água dos principais fontenários e, oportunamente, daremos conta dos seus resultados.

José Carlos Gomes

POBRES E RICOS

Recordo, com bastante clareza, a imagem do “Tisquim de Caxarias”, um pobre velho, supostamente chamado Joaquim, com um velho saco aos ombros e que semanalmente passava pela minha terra pedindo esmola. Uma ou outra vez, consoante a hora, pernoitava num palheiro ou barracão em que lhe era permitido fazê-lo. Éramos crianças mas não me recordo de alguma vez dele termos tido medo, era pessoa que já fazia parte do quotidiano da terra, não havendo qualquer pejo em o chamar para casa para lhe dar um prato de sopa ao jantar (que agora é chamado de almoço). O “Tisquim” deixou de aparecer e os pobres batedores de estrada em busca de um prato de sopa nunca mais se viram por lá.
Hoje a pobreza continua a ser uma realidade, com cariz diferente e muitas vezes disfarçada: pobres ostentando sinais de poder e riqueza, e ricos apresentando todos os sinais de nada terem. Uns vivem mal, não podendo ser ajudados por não se conhecerem, os outros vivem mal por não terem a capacidade interior de descobri que se pode viver melhor. Tenho manifestado algumas vezes um discordar das campanhas que apenas se fazem no Natal, não me consta que agora nos preocupemos muito com os outros e ainda não passou um mês, mas sinto uma certa tristeza também quando se faz uma campanha para angariar bens de primeira necessidade para os mais necessitados e depois não é com facilidade que sabemos onde os entregar, porque “uns recusam” outros “não precisam”… A pobreza em si é uma indignidade, mas os mais pobres não deixam de ser dignos e ter muita dignidade. O pior está em não conseguirmos reconhecer as nossas reais necessidades e posses, para pedirmos com dignidade ou vivermos com, usufruindo dos bens que temos.
Fiquei de olhos arregalados quando, há dias, numa ida à Câmara Municipal, estacionei o carro, sem ser preciso que me fosse indicado o lugar pelos arrumadores, o que significa que havia lugares, e na saída vi que um dos que lá estavam a dar aos automobilistas o sinal da presença de lugares livres se dirigiu a um carro estacionado, o abriu retirou papéis do tablier deixando-os no chão, pôs um “ticket” de estacionamento no lugar devido, fechou o carro e se dirigiu para o centro da cidade. Terá ido almoçar… já tinha ganho o suficiente? Óptimo! Terá ido comprar tabaco ou beber um café? Tem todo o direito a isso! Terá ido comprar uma dose de droga? Oxalá que não. Mas a minha questão não passa por nada disso. O meu espanto deve-se ao facto de o carro, que tudo leva a crer era dele, além de pagar o estacionamento apenas a partir do momento em que deixou de “trabalhar” e se ausentou, não ser um carro qualquer, mas um bom BMW com matrícula do ano 2000. Afinal aquele homem é rico ou pobre? Fico com a sensação de mais que um homem pobre é um pobre homem que deve ter (ou ter tido) dinheiro mas o não o sabe (ou não soube) administrar. Quem dera que a nossa pobreza fosse apenas material! Mas o maior drama passa a ser quando ela é mais interior que exterior.

Pe. José Baptista

CANTINHO DO POETA

Amor e fraternidade
São palavras bem escolhidas
De muita intensidade
Mas sempre bem sucedidas

O amor é bom e eterno
Quando assim acontece
É como leite materno
Que se dá ao bebé que cresce

Nossos olhos são duas estrelas
Que permanecem a brilhar
Sem eles não veríamos coisas belas
Em igual não há a igualar

Luzes e cores podemos ver
Ouro, prata podemos tocar
Outros louvores podemos obter
Sem ter muito que lutar.

Ilidia Matos

INVESTIR NA FORMAÇÃO

Reconhecimento e Validação de Competências (RVCC). O conceito não é novo, ainda para mais na nossa freguesia, tal como já demos a conhecer este tipo de formações na edição de Dezembro do nosso jornal (ver edição número 48 do NOTÍCIAS DA FREGUESIA).
Desta vez, o Centro Novas Oportunidades (CNO) do Instituto Politécnico de Leiria está a proceder ao levantamento de interessados em obter validação de competências a fim de realizar, caso haja um número de interessados suficiente, (mais um) processo de RVCC no Souto da Carpalhosa.
O RVCC é um processo que possibilita adultos com mais de 18 anos, que não possuam o nível básico (4.º, 6.º ou 9.º ano de escolaridade) e secundário (12.º ano de escolaridade), o reconhecimento, validação e certificação académica de competências e conhecimentos/saberes adquiridos ao longo da vida (a nível pessoal, social e profissional). Este processo traz como vantagens o aumento de conhecimento e competências, a obtenção de uma certificação escolar/profissional, a possibilidade de continuação de estudos, mais-valia sociocultural, maior facilidade de acesso ao mercado de trabalho e progressão na carreira.
Para obter mais informações acerca desta formação, pode dirigir-se às instalações da sede de Junta de Freguesia de Souto da Carpalhosa, onde lhe será facultado um folheto informativo bem como a ficha para a pré-inscrição. De preferir, também pode solicitar mais informações através do contacto telefónico 244 845 050, ou através do endereço electrónico cno@ipleiria.pt.

SANTA BÁRBARA 100% VITORIOSA

INFANTIS
Vitória suada (Santa Bárbara 4, União de Leiria 3)

O jogo decorreu na Chã da Laranjeira no dia 18 de Janeiro. Apesar das dificuldades criadas pelo adversário, foi um jogo agradável de ver, pela qualidade e entrega demonstrada por ambas as equipas. Um golo da Santa Bárbara, logo a começar, acabou por dar mais confiança, mas a equipa foi traída por um erro defensivo que deu o empate. A equipa continuou a jogar bem no ataque e marcou o segundo. Depois, os jogadores relaxaram em demasia e ao intervalo o resultado já lhes era desfavorável, 2-3. A seguir ao descanso, a equipa entrou determinada a ganhar o jogo e em poucos minutos chegou ao empate. A partir daí foi um jogo muito dividido com oportunidades de golo para ambos os lados. Mas, a cinco minutos do final, o tão desejado golo apareceu que valeu a segunda vitória no campeonato. Nota positiva para o hat-trick de Rafael.

Santa Bárbara: Sara, João, Micael(1), Luís e Mafalda.
Jogaram ainda Rafael(3) e Diogo.
Treinador: Nuno Lopes

Santa Bárbara, Dino Clube
Devido às más condições meteorológicas, o jogo não se realizou.


ESCOLAS
Vitória surpreendente (Arnal 1, Santa Bárbara 2)
Depois do empate no último jogo do ano passado, a equipa de escolas passou um mau bocado na primeira parte deste jogo com a equipa do Arnal, sempre em cima da baliza, tentando marcar um golo que não apareceu, por sorte. Na segunda parte as forças equilibraram-se. Houve várias oportunidades para cada lado, sem sucesso. A última começou com o golo da equipa adversária, mas a equipa soube reagir e num lance individual de Daniel, que passou por vários adversários, e deu a Miguel Ângelo que se estreou a marcar. Numa recuperação de bola a meio campo, Artur foi isolado para a baliza adversária e concretizou, naquela que foi a primeira vitória da equipa e a primeira derrota da equipa adversária. O jogo decorreu no dia 11 de Janeiro, em Maceira Lis.

Santa Bárbara: André, Artur(1), Daniel, Miguel Ângelo(1) e Eduardo.
Jogaram ainda João e Leandro.
Treinador: Carina Roque

Santa Bárbara, União de Leiria
Devido às más condições meteorológicas, o jogo não se realizou.

"INFORMÁTICA PARA TODOS"

A empresa Gestlink , Sociedade de Formação e Consultoria Informática, está a promover a formação “Informática para todos” a realizar nas instalações da Junta de Freguesia. Esta formação visa a aprendizagem e o aprofundamento de conhecimentos nas áreas de Informática – Microsoft Windows XP, Microsoft Word 2007, Microsoft Excel 2007 e Internet Explorer – e Contabilidade – Documentação, Pessoal, Fiscalidade, Contabilidade e Aplicação Informática.
Esta formação destina-se a toda a população que pretenda adquirir ou aperfeiçoar conhecimentos nas matérias propostas e terá a duração de 54 horas, distribuídas ao longo de quatro meses. Os profissionais da Gestlink comprometem-se a oferecer formação de qualidade, ministrada por formadores licenciados e certificados pelo IEFP. Ao longo da formação será atribuído material didáctico necessário e, no final, os formandos terão acesso a diploma e certificado de frequência. Para obter mais informações sobre esta formação, contacte a Gestlink através do número 244 837 357.

PARÓQUIA COM NOVAS COMISSÕES

O NOTÍCIAS DA FREGUESIA deixa aqui os nomes dos nomeados para as novas Comissões de Capela que estarão em funções ao longo dos próximos três anos.

Souto da Carpalhosa
Agostinho Sobreira, João Duarte, Nelson Duarte e Rui Silvério.

Picoto
José Maria Francisco, Maria Lizete Leal, Hélia Ginja e Emília Duarte.

Vale da Pedra
Sérgio Rosário, Fernando Vicente, António Mendes, Fernando Duarte, Pedro Gaspar, Manuel Duarte e Paulo Pedrosa.

Várzeas
Carlos Rei, Joaquim Francisco, Luís Miguel e Fernando Reis.

Arroteia
Vítor Rodrigues, Leonel Gaspar e José Duarte.

Conqueiros
Carlos Crespo Domingues, Célia Pereira Silva, Luís Manuel Carreira, Susana Cordeiro Remigio, Victor Pereira Oliveira e Virgílio Morgado Jorge.

Carreira

Manuel Figueira, Franklim Francisco, Álvaro João, José Lopes, Álvaro Bregieiro, Domingos Gordo, José Silva, Manuel Domingues, Manuel Catarino e Victor dos Santos.

Moita da Roda
Amílcar Lopes, Vítor Francisco, Adriano Pascoal, Joaquim Santos, Samuel e Lino Santos.

Chã da Laranjeira
Diamantino Pereira, Horácio Patrício, César Pereira, Conceição Antunes, Alexandre Oliveira (Assenha) e Manuel Dâmaso (Assenha).

S. Miguel
(à data de fecho de edição, ainda não havia indicação de nomes para a nova comissão).

RANCHO TEM "CARAS NOVAS"

O Rancho Folclórico Juventude Amigo da Conqueiros já conta com nova direcção. Nesta nova fase o rancho, já bem conhecido da freguesia, conta com Virgílio Agostinho como presidente, José das Dores Pereira enquanto vice-presidente, Luís Carreira como tesoureiro e, como secretária, Patrícia Pereira. Para além destes elementos, a direcção é ainda constituída por Rui Francisco, David Jorge, Raúl Bento, Célia Caetano, Lucília Ferreira e Manuel Crespim Pereira.
Fundado a seis de Outubro de 1977, este rancho faz parte integrante da Associação de Ranchos de Leiria. De 1978 a 1984 este rancho limitou-se a fazer actuações no lugar de Conqueiros e nos locais limítrofes. A partir de 1984 alargou o seu leque de actuações, mantendo, actualmente, uma média de vinte por ano, em romarias, festivais de folclore, entre outras. Do historial deste grupo, faz parte o bem conhecido Festival de Folclore, na freguesia de Souto da Carpalhosa, do qual são organizadores.

MARCO AURÉLIO SOBREVIVE A EXPLOSÃO

Cerca de seis meses depois do acidente, o NOTÍCIAS DA FREGUESIA foi falar com Marco Aurélio Domingues, o jovem de 19 anos que, em Agosto passado, foi vítima de uma explosão numa oficina em Albufeira. Recordamos aqui a história e uma força de viver que o conduziram à vitória.
Numa conversa de café, Marco contou-nos, ainda com alguma dificuldade em recordar o dia 5 de Agosto, como foi que tudo sucedeu. “Estava a ajudar numa oficina de uma empresa em Albufeira quando saltou uma faísca para um bidão de diluente e incendiou-se tudo”, recorda. A partir daí, foi o chão incendiar-se e, por azar, o jovem cai no chão. Marco lembra-se de ver a sua t-shirt a arder. Contudo, e apesar da aflição toda pelo meio, ainda foi ele quem chamou os bombeiros. O resultado foi uma mão e um braço totalmente queimados. Com queimaduras de segundo e terceiro graus no corpo, Marco pediu para ficar inanimado, tal eram as dores que sentia. “Depois, e isto segundo o que me contam, fui de helicóptero para o Hospital de São José, em Lisboa”, relata.
Com queimaduras em 60 por cento do corpo, Marco esteve internado três meses e uma semana na unidade de queimados no Hospital São José. Uma das etapas que mais lhe custou, foi reaprender a andar. Marco conta que “dois meses e três semanas depois do acidente reaprender a andar não foi fácil”. “Emagreci 25 kg! As feridas eram tantas que absorviam tudo de forma a que eu fiquei sem massa muscular”, disse.
Agora, ainda em recuperação, Marco já foi sujeito a cerca de cinco cirurgias plásticas, no mesmo hospital, para regeneração de tecidos, e todos os dias faz fisioterapia.
Em conversa com o jornal, Marco aproveitou para deixar um agradecimento “às pessoas que doaram sangue, tanto aqui como em Lisboa”. Pois, segundo o jovem, foram mais de 25 sacos de transfusão que recebeu.
Quanto ao futuro, Marco espera entrar no ensino superior e prosseguir na área do Marketing.
O NOTÍCIAS DA FREGUESIA manifesta aqui o desejo de rápidas melhoras e um futuro de sucesso.

MISSÃO: SERVIR A FREGUESIA

Depois de três meses com nova direcção, o NOTÍCIAS DA FREGUESIA foi conhecer um pouco o Centro Social e Cultural da Paróquia de Souto da Carpalhosa. Falamos com José Baptista, pároco da freguesia e presidente do Centro Social e com Joaquim Guarda, director de serviços, para conhecer um pouco mais a instituição de solidariedade social. Qual o seu papel na comunidade, quem faz parte dele, quais as suas necessidades, que projectos futuros…
O Centro Social e Cultural da Paróquia de Souto da Carpalhosa existe enquanto instituição de cariz social, tal qual a própria designação o indica, regendo-se pela doutrina social da Igreja. Tal como Joaquim Guarda afirma, o papel do centro “é apoiar as pessoas e a família dentro daquilo que mais precisem”. À semelhança do director de serviços, também o pároco se refere ao papel e à importância da instituição social, uma vez que busca “criar condições para que as crianças e os idosos se sintam acolhidos. Os pais possam ir trabalhar e viver cada dia confiando que os seus filhos e os idosos estão ‘em boas mãos’ e a ser cuidados como pessoas humanas que são”, afirma. Para além destas funções, existem ainda inúmeros apoios que vão surgindo à medida das necessidades e das solicitações provenientes da comunidade, como é exemplo o Programa Comunitário de Apoio Alimentar a Carenciados ou o Complemento Solidário para Idosos.
“É importante que as pessoas saibam que um Centro Social existe para servir as pessoas”, afirma Joaquim Guarda, destacando o papel do Centro Social na comunidade. “O Centro é e será aquilo que as pessoas quiserem que seja”, disse.
Ao longo do ano o Centro Social vai dinamizando várias actividades e iniciativas. “Procura-se que, tanto as crianças como os idosos tenham as actividades possíveis dentro do tempo e das condições que temos”, afirma o presidente. Por altura do Natal, uma quadra tão especial e tão “chamativa” da solidariedade, também são realizadas várias actividades, nomeadamente a habitual festa da creche e jardim, como do lar. No Natal passado, as principais “vedetas” na festa do lar foram “os netos que tiveram a coragem de fazer algumas coisas para os avós, utentes do lar”, conta-nos o pároco.
Quanto ao futuro do Centro Social, o pároco avançou que é intenção remodelar completamente a parte mais antiga do lar, de forma a criar melhores condições no acolhimento e tratamento dos utentes do lar e do Centro de Dia. Outro projecto a avançar, centra-se na realização de um inquérito à população para conhecer as reais condições e necessidades da população.
Ainda sobre o papel do Centro Social no seio da comunidade, e mais especificamente no que respeita ao lar, Joaquim lembra que “em momento algum, o Centro Social substitui o papel da família e os laços familiares”, pois o Centro deve ser visto como um apoio e não uma ‘substituição’. “É importante que as pessoas se lembrem que, por uma pessoa estar num lar, não está esquecida!”, afirma.
Sobre necessidades do Centro Social, o padre José Baptista disse que este “tem as dificuldades que tem qualquer instituição”. “Deveria haver mais dinheiro, para os utentes pagarem menos e poderem manter-se outras valências e prestar-se outros serviços”, disse. Contudo, para o pároco, o Centro Social tem o essencial pois “só actua consoante as suas possibilidades”. Também sobre as carências da instituição, Joaquim Guarda refere que cada vez há mais solicitações junto do Centro Social, algo que se agrava com uma população cada vez mais envelhecida na freguesia. “Há uma necessidade, cada vez maior, de mais respostas”, refere. O director de serviços afirma que, por tudo isto, “há sempre trabalho a fazer e há sempre coisas que são precisas”.
Para um ano que ainda agora está a “arrancar”, José Baptista afirmou que gostaria de ver o projecto de remodelação do lar concluído e que este novo ano trouxesse uma maior interactividade entre o Centro Social e os paroquianos. Contudo, para este, “o ideal seria que o Centro Social não fosse necessário, era sinal de que havia condições de vida ideais”. Por sua vez, Joaquim desabafava que gostaria que “no mínimo 2009 não seja tão difícil como 2008, sobretudo para as famílias” e deixou igualmente o repto para que haja maior união e associativismo entre todos na freguesia. “O Centro Social sozinho não é nada”, finaliza Joaquim Guarda.

Membros da direcção do Centro Social e Cultural da Paróquia de Souto da Carpalhosa
Presidente: Pe. José Baptista
Vice: Francisco Francisco (Conqueiros)
Secretário: José Duarte (Vale da Pedra)
Tesoureiro: Cristina Pereira (Souto)
Vogais: Eulália Duarte (Várzeas) e Rogério Santos (Carreira).

A VOZ DOS UTENTES...
Para conhecer um pouco mais o Centro Social, e o seu papel activo na comunidade, o NOTÍCIAS DA FREGUESIA foi falar um pouco com alguns idosos do Lar do Souto. Se o tema para a conversa era a tão ‘famosa’ crise – o panorama actual e como se vivia noutros tempos – a conversa foi muito para lá do tema previsto, transformando-se numa tarde agradável de partilha. Deixamos aqui um pouco daquela que foi uma tarde bem passada com os mais velhinhos…

Maria Joaquina Armindo, 66 anos, Ortigosa
Maria Joaquina está no Centro de Dia, e ao perguntarmos se havia crise, foi pronta e firme a declarar, “Agora há crise? No meu tempo é que havia crise e passava-se melhor do que agora! Agora anda tudo ‘levado da porra’!”. Durante a longa conversa, Joaquina mostrou-se algo indignada com o panorama actual, pois, para ela, é inconcebível contrair empréstimos para, por exemplo, ir de férias. “Não se tem, não se vai”, afirmou. “Crise… crise… sou do tempo em que uma sardinha era para quatro ou cinco pessoas e a cabeça era para duas!”, relembrou. Mas, Joaquina, apontou ainda o dedo aos responsáveis, dizendo que “nós, pais e avós, é que os habituamos mal…Tentámos dar tudo, e agora somos os maus da fita.” Quanto ao futuro deste panorama, apenas declarou que “por melhor, ninguém espere”.

Maria de Jesus, 90 anos, Chã da Laranjeira
Maria de Jesus está no Lar do Souto há cerca de sete meses. Puxando pela memória, Maria afirma que, no seu tempo, não era assim, “havia crise, mas de outras coisas. Agora tudo mudou, e nada para melhor”. “As pessoas habituavam-se a viver consoante o que tinham: uma couve, uns feijões, uma sardinha… mas que esse tempo não volte nunca mais”, afirmou. Também um pouco saudosista da sua jovialidade, Maria contou que, no seu tempo, todos eram mais poupados. “Passávamos sem ir a uma festa e a nossa melhor roupa era lavada ao sábado para a vestirmos ao domingo. Vivia-se conforme as posses”, declarou.

Aleixo Ferreira, 83 anos, Souto da Carpalhosa
“O que há mais é crise!”, começou logo por afirmar. Sempre muito simpático, Aleixo relembrou um pouco como era a crise há uns anos atrás. “Também havia crise, mas não era como agora, a malta não andava como anda hoje”, disse. Querendo mostrar que todo este cenário é consequência de hábitos, Aleixo afirmou que “as pessoas deviam habituar-se a viver com o que têm”. Quanto ao futuro, quis ser um pouco realista dizendo que “a crise não vai acabar tão depressa. A ver-se fábricas a fechar e o desemprego a aumentar? É rezar e esperar dias melhores”.

Idalina da Silva, 86 anos, Monte Real
Já habituada aos ares do lar, com oito anos de casa, Idalina sussurrou de imediato: “Dizem que ela anda aí…”. Mais uma vez, e falando de crise noutros tempos, veio o exemplo da sardinha. Para Idalina, se antigamente se pecava por defeito, agora é por excesso. “No meu tempo, era uma sardinha para três ou quatro, e todos queriam a cabeça que dava para dois, agora até comem sete ou oito de uma vez!”, conta. Afirmando que as pessoas “querem viver conforme não podem”, Idalina teme que o cenário tende a piorar, pois “os grandes querem ordenados cada vez maiores, e quem não tem emprego… coitado”. “Antes vivia-se melhor. Em minha casa éramos sete e nunca se passou fome. Agora querem só luxos e esquecem o básico, como a comida”, rematou.

O HOMEM E A MULHER

- O Homem é a mais elevada das criaturas, a Mulher é o mais sublime dos ideais!
- Deus fez para o Homem um trono, para a Mulher, um altar. O trono exalta, o altar santifica!
- O Homem é o cérebro, a Mulher o coração. O cérebro produz a luz; o coração, o amor. A luz fecunda, o amor ressuscita!
- O Homem é o génio, a Mulher é o anjo… O génio é imensurável; o anjo, indefinível!
- A aspiração do Homem é suprema glória; a aspiração da Mulher, a virtude suprema… A glória traduz grandeza, a virtude traduz divindade!
- O Homem é forte pela razão; a Mulher é invencível pela lágrima… A razão convence, a lágrima comove!
- O Homem é capaz de todos os heroísmos; a Mulher, de todos os martírios… O heroísmo enobrece, o martírio sublima!
- O Homem é o código; a Mulher, o evangelho… O código corrige, o evangelho aperfeiçoa!
- O Homem é o templo; a Mulher, um sacrário… Ante o templo, nos descobrimos; ante o sacrário ajoelhamo-nos!
- O Homem pensa, a Mulher sonha… Pensar é ter cérebro; sonhar é ter na frente uma auréola!
- O Homem é um oceano; a Mulher, um lago… O oceano tem a pérola que o embeleza, o lago tem a poesia que o deslumbra!
-O Homem é a águia que voa; a Mulher, o rouxinol que canta… Voar é dominar o espaço, cantar é conquistar a alma!
- O Homem tem um farol: a experiência; a Mulher tem uma estrela: a esperança… O farol guia, a esperança salva!
- Enfim, o Homem está colocado onde termina a Terra; a Mulher, onde começa o Céu!

Autor: Victor Hugo
Enviado por: Serafim dos Santos - Conqueiros

ESTE ANO VAMOS A VOTOS!

O ano de 2009 é, como já é sabido, “rico” em eleições. Contam-se as autárquicas, legislativas e europeias.
A 7 de Junho de 2009 realizam-se as eleições europeias, das quais sairá a legislatura que vigorará até 2014. Tal como diz Hans-Gret Pöterring, presidente do Parlamento Europeu, “as eleições europeias são um acontecimento único e um exercício de democracia transnacional”. Aproximadamente 375 milhões de eleitores dos 27 Estados-Membros da UE vão às urnas para eleger um Parlamento único ao serviço de todos os cidadãos da União Europeia.
Segundo o eurobarómetro - sondagem – realizado pelo Parlamento Europeu, “cerca de três em cada quatro Europeus declaram-se, em geral, mal ou muito mal informados sobre o Parlamento Europeu, taxa que, de resto, é quase idêntica em todos os Estados, sejam eles antigos ou novos Estados-Membros.”
Mais: “a maioria dos Europeus confessa não saber quantos deputados do seu país compõem o Parlamento e estão convictos de que as decisões são sobretudo tomadas em função dos interesses nacionais dos deputados e não em função das afinidades políticas”. No caso concreto de Portugal, são eleitos 22 deputados.
Para além disso, três quartos dos cidadãos europeus declaram não conhecer a data das próximas eleições europeias. Dos inquiridos, apenas 10% responderam "2009" e só 2% especificaram que estas teriam lugar em "Junho de 2009".
O presidente do Parlamento Europeu relembra, na mensagem dedicada a este acto eleitoral, que “as pessoas votam para exprimir as suas opiniões políticas e eleger políticos que reflictam esses pontos de vista e actuem em conformidade”.
Por tudo isto, esteja atento, informe-se e não fique alheado ao que se passa à sua volta. Manifeste-se, vote.

YES, WE CAN!

“Sim, nós podemos”. Esta é a frase mais escutada nos últimos tempos e acredito que irá ser perpetuada por muitos anos.
Ao longo do 2008 procurei abordar a temática infantil, pois enquanto pai, confesso que o tema das crianças ganha mais interesse e, neste sentido, foram vários os textos que transpareceram a minha preocupação como pai, nomeadamente os textos sobre a segurança infantil, a regras de segurança, a segurança escolar, a segurança alimentar, etc.
No ano 2009 quero alertar as consciências para uma franja da população que também muito me preocupa e que se encontra muito desprotegida, por vezes até abandonada. A quem nem sempre se lhe é dado o devido valor.
Lembrando um pouco a nossa origem, foram eles que nos geraram, nos criaram e quantas noites deixaram de dormir por nós. Quantas feridas cuidaram, quantas vezes nos aconchegarem ou mesmo para nos alimentarem?
A propósito disso, faço um apelo. Reflictam se podemos ou devemos dar melhor qualidade de vida aos nossos pais e aos nossos avós. Será que eles merecem ver o carinho que nos deram ser retribuído?
“Sim, nós podemos”, foi esta a frase mais ouvida naquela altura que decidiram dar-nos vida. Quando nascemos, foi a primeira frase que os nossos pais disseram.
“Sim nós podemos”, foi a frase que ao longo dos anos ouvimos dos nossos pais, que nunca desistiram e estiveram sempre connosco. Sem nos apercebermos, muitas vezes da sua presença, lá estavam eles a dar-nos força e coragem para “andar”… para “viver”!
Tomar conta dos nossos pais é uma questão de justiça e de igualdade. É justo que agora sejamos nós a acarinhá-los, quando eles mais precisam. É uma questão de igualdade porque o bem que eles nos deram, temos agora a oportunidade de lho retribuir.
Acompanhar os idosos é uma vantagem acrescida, porque ao mesmo tempo que lhes retribuímos o bem-estar, eles dão em troca a sua sabedoria, os seus conhecimentos, as suas histórias. Enfim, continuam ainda a partilhar gratuitamente connosco o seu saber e o seu carinho. Os avós são os maiores sábios.
Em 2009, desafio todos a navegarem o vosso barco da vida, com a tripulação completa. Levem convosco toda a vossa família incluindo os avós, e verão que no meio da tempestade a sua sabedoria poderá ser uma grande ajuda. Eles serão os primeiros a dizer “Yes, we can”.


Gastão Crespo


MORREU A LAURINDA!

O telefone tocou bem cedo, eram cerca de oito horas da manhã. Do outro lado uma voz amiga dava uma notícia terrível. O Rogério, com a voz emocionada, comunicava-me que tinha morrido a Laurinda.
Embora desde há muito a doença fizesse adivinhar que um dia teríamos este desfecho, havia sempre a esperança de que a força daquela mulher excepcional conseguiria vencer as adversidades e traições que a vida e a saúde lhe pregaram. Mas um dia o corpo não resistiu mais e a morte veio.
Conheci a Laurinda ainda criança, era ela amiga e companheira de brincadeiras e de escola da minha irmã. Já revelava, por esses dias, alguns dos traços que marcaram, para sempre, o seu carácter: a alegria de viver, a perseverança e, acima de tudo, a solidariedade com que tratava os outros.
As andanças das nossas vidas não permitiram que tivéssemos uma convivência tão próxima como gostaríamos. Mas isso não enfraqueceu, de modo nenhum, a amizade que nos ligou e às nossas famílias desde sempre.
Por tudo isso doeu e dói a morte da Laurinda, agora que já passou mais de mês desde o fatídico telefonema do Rogério, seu marido e bom amigo também. Por tudo isto, esta é uma crónica para o nosso jornal que eu gostaria de nunca ter escrito e em que cada palavra dói como uma farpa.
Foi uma mulher de causas a que se entregava de coração e de alma. A sua força vinha-lhe da convicção com que acreditava no que era, ou não era, justo. Estava sempre disponível para o apoio aos outros, principalmente os mais frágeis, os idosos. Era uma pessoa controversa, naturalmente, como o são as pessoas participativas e interventivas na vida cívica. Essa era das maiores qualidades que tinha e nela apreciava. Personagem vertical, assim se manteve até ao fim.
A Laurinda morreu e a Igreja do Souto foi pequena para aqueles que dela se quiseram despedir. Ao Rogério e aos dois filhos que deixou, nada mais posso enviar-lhes além do meu abraço.

Orlando Cardoso
(
orlandocardososter@gmail.com)

VACAS LEITEIRAS AO ABANDONO!

Nós, os (e)migrantes, continuamos sob a mesma efígie de sempre: sem razão, sem direitos, sem estatuto e sem Pátria!
Não é bem assim, mas quase.
Seria necessário o jornal inteiro para esclarecer o que vai e não vai com os expatriados, o que já fomos, já não somos, mas continuamos, na aba do sistema governamental. Gostaria de saber uma vez para sempre em que patamar nos colocam as senhoras e senhores deputados da Assembleia da República?
Como disse, seria necessário muito espaço para as questões que gostaria de colocar, igualmente para as respostas, que esperamos e não chegarão jamais, sobre direitos, educação, equivalências, seguros, legalizações, repatriamento, etc.
A maioria, para não dizer a totalidade, dos portugueses emigrados não vivem envergonhados lá onde se encontram e trabalham, reabsorvem as dificuldades, não se poupam a sacrifícios, mas apreciam as recompensas!...
A inditosa ditadura que conhecemos e obrigara os portugueses a fugir de Portugal, já findou em 1974! Queria lembrar aos senhores deputados que não conheceram esse tempo, ou não se lembram porque eram ainda “putos”, que esses arrojados homens sem estatuto e desclassificados fugiram à fome, à guerra e à miséria que pairava sobre nós, portugueses!
Poucos, muito poucos, sabiam o que era um salário com “caixa de previdência” e, não obstante a perseguição mantida contra todos os que se atreviam sair, as receitas que mandassem para as famílias começarem a ser prodígio para a economia nacional. Durante largos anos os mesmos aforros dos emigrantes serviram de aval aos soldados e outros enviados para o então Ultramar Português. A continuação do envio de remessas, foram a salvação nacional no pós 25 de Abril!
Felizmente, penso ainda e quero acreditar que a democracia se instalou para durar.
É a minha opinião, depois de todo o tempo ausente nunca esqueci o meu país, como opinam certamente milhares de compatriotas na minha situação. Por consequência, gostaria de sentir o mesmo dever, a mesma consideração de cidadão, usufruir os mesmos direitos de residente desde que possuam um B.I. actualizado, e não haver nunca renunciado a minha nacionalidade.
Porque razão devemos nós ser excluídos do voto legislativo?
Será que os nossos representantes incomodam tanto assim?
Será que a Europa sirva só para dar e não tenha nada para receber?
Porventura não pagam os emigrantes aquilo que consomem?
(Incomodam, por falarem alto e noutras línguas, bem hajam)
Esperamos, que mais dia, menos dia os senhores ministros não venham às rádios e televisões solicitar apoios aos mesmos sacrificados de sempre.
Com certeza, os emigrantes têm direito a votar, e, desfalcados como foram das proximidades consulares, concedam-lhes os meios de voto por correspondência.
Quanto às senhoras deputadas que manifestam o seu desacordo, convido-as a cogitar, encontrem o sistema fiável para a consulta, sem prejudicar quem vota, na boa fé.
Não para isso que são pagas?

Albino de Jesus Silva
(Ex-dirigente associativo, emigrante em França há 45 anos).

SOPAS, SOLIDARIEDADE E ANIMAÇÃO

Foi nos dias 24 e 25 que o agrupamento de escuteiros 1112, de Souto da Carpalhosa, comemorou o seu décimo terceiro aniversário.
No primeiro dia, sábado, a festa começou com a missa de agrupamento, seguindo-se um jantar partilhado e, mais tarde, a animação com o Fogo de Conselho.
No domingo, segundo e último dia de comemorações, a festa começou bem cedo com a recolha de sangue logo pela manhã. A afluência a esta recolha de sangue, deixou bem claro o espírito solidário da comunidade envolvente, pois, segundo o NOTÍCIAS DA FREGUESIA apurou, foram 106 os inscritos para a doação de sangue, ultrapassando, em largo número, recolhas anteriores.
Depois da recolha de sangue, há que recuperar forças. E para tal, nada melhor do que um Festival de Sopas para aquecer o corpo e alma num dia frio de Inverno. Sopa de vaca, canja, sopa da pedra, sopa de grão e bacalhau, caldo verde, sopa de agrião e creme de legumes, havia sopas para todos os gostos. Por apenas cincos euros, cada pessoa obtinha uma tigela e podia comer de qualquer sopa, quantas vezes quisesse. “As sopas estão muito boas, mas eu só comi duas, da pedra e de peixe. Já não há espaço para mais”, disse José Manuel, da Carreira.
O Festival de Sopas teve tal afluência que, se o previsto era decorrer na sede dos Escuteiros, a verdade é que tiveram de mudar tudo, à última hora, e ir para a cave do lar do Centro Paroquial por falta de espaço. O NOTÍCIAS DA FREGUESIA esteve lá e, sem grandes dúvidas, também estiveram mais de 200 pessoas.
Segundo Armindo Bento, Chefe do agrupamento, a festa de aniversário “excedeu as expectativas”. E nem o mau tempo que se fez sentir ao longo do dia afastou a comunidade. “Quando o tempo é pior, as pessoas aderem mais”, disse Armindo. O Chefe do agrupamento, que já “veste a camisola” há 12 anos, recordou um pouco as dificuldades por que passa o escutismo na actualidade. “Os escuteiros são uma instituição que perde menos, mas também perde, se formos a ver estatísticas a nível regional, nacional ou até mesmo mundial”, disse, referindo-se à entrada de novos elementos para o escutismo. Contudo, a apesar das dificuldades por que tantas vezes passam, uma coisa é certa: “o espírito mantém-se”.
Veja alguns registos fotográficos na edição em papel do nosso jornal.

ESCUTEIROS (EN)CANTAM NA FREGUESIA

Pela primeira vez, o agrupamento de escuteiros do Souto da Carpalhosa saiu à rua para cantar as janeiras. Com o propósito de angariar fundos para poderem participar no Jamboree açoreano, e também para animar as casas pela freguesia fora, exploradores e pioneiros (secções dos escuteiros) saíram à rua com violas em riste e vozes bem afinadas.
O cantar das janeiras decorreu aos fins-de-semana (sextas, sábados e domingos) durante o mês de Janeiro, e vai prolongar-se até ao primeiro fim-de-semana de Fevereiro.
No dia em que o NOTÍCIAS DA FREGUESIA decidiu sair à rua para acompanhar os jovens nestes cantares, a condições meteorológicas não permitiram que as janeiras saíssem à rua. Neste dia, S. Miguel seria a localidade contemplada, mas a chuva e o vento não deixaram. Também Conqueiros, Moita da Roda, Souto e Carreira foram localidades que puderam receber estes jovens. Para finalizar, está prevista a actuação em Várzeas.
Segundo o chefe Filipe Sousa, a aceitação por parte da população foi “óptima”. “As pessoas ficam muito contentes e pedem para no próximo anos voltarmos”, relata. Contudo, como pretendem sempre percorrer muitas habitações, “o convívio nunca é tanto como se gostaria”, conta Filipe.
Este ano, o Jamboree açoreano foi o mote para os escuteiros irem para a rua. Contudo, Filipe Sousa refere que “é nosso objectivo começar a fazer isto todos os anos”.