SOPAS, SOLIDARIEDADE E ANIMAÇÃO

Foi nos dias 24 e 25 que o agrupamento de escuteiros 1112, de Souto da Carpalhosa, comemorou o seu décimo terceiro aniversário.
No primeiro dia, sábado, a festa começou com a missa de agrupamento, seguindo-se um jantar partilhado e, mais tarde, a animação com o Fogo de Conselho.
No domingo, segundo e último dia de comemorações, a festa começou bem cedo com a recolha de sangue logo pela manhã. A afluência a esta recolha de sangue, deixou bem claro o espírito solidário da comunidade envolvente, pois, segundo o NOTÍCIAS DA FREGUESIA apurou, foram 106 os inscritos para a doação de sangue, ultrapassando, em largo número, recolhas anteriores.
Depois da recolha de sangue, há que recuperar forças. E para tal, nada melhor do que um Festival de Sopas para aquecer o corpo e alma num dia frio de Inverno. Sopa de vaca, canja, sopa da pedra, sopa de grão e bacalhau, caldo verde, sopa de agrião e creme de legumes, havia sopas para todos os gostos. Por apenas cincos euros, cada pessoa obtinha uma tigela e podia comer de qualquer sopa, quantas vezes quisesse. “As sopas estão muito boas, mas eu só comi duas, da pedra e de peixe. Já não há espaço para mais”, disse José Manuel, da Carreira.
O Festival de Sopas teve tal afluência que, se o previsto era decorrer na sede dos Escuteiros, a verdade é que tiveram de mudar tudo, à última hora, e ir para a cave do lar do Centro Paroquial por falta de espaço. O NOTÍCIAS DA FREGUESIA esteve lá e, sem grandes dúvidas, também estiveram mais de 200 pessoas.
Segundo Armindo Bento, Chefe do agrupamento, a festa de aniversário “excedeu as expectativas”. E nem o mau tempo que se fez sentir ao longo do dia afastou a comunidade. “Quando o tempo é pior, as pessoas aderem mais”, disse Armindo. O Chefe do agrupamento, que já “veste a camisola” há 12 anos, recordou um pouco as dificuldades por que passa o escutismo na actualidade. “Os escuteiros são uma instituição que perde menos, mas também perde, se formos a ver estatísticas a nível regional, nacional ou até mesmo mundial”, disse, referindo-se à entrada de novos elementos para o escutismo. Contudo, a apesar das dificuldades por que tantas vezes passam, uma coisa é certa: “o espírito mantém-se”.
Veja alguns registos fotográficos na edição em papel do nosso jornal.

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